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GRAVIDEZ, AMAMENTAÇÃO E CUIDADOS COM O BEBÊ

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    A gravidez é uma situação especial na vida de toda mulher. Para as portadoras de epilepsia, a gestação costuma provocar uma série de preocupações com sua saúde e a de seu bebê.

    Antes de engravidar é importante que a mulher com epilepsia converse com o médico responsável pelo tratamento, ou então logo no início da gestação. Ele saberá da necessidade ou não de mudar os medicamentos.

    Durante a gravidez tanto pode haver um aumento quanto uma diminuição na freqüência das crises. Muitas vezes, o aumento de peso, a menor absorção dos medicamentos e os vômitos decorrentes da gestação poderão diminuir a ação dos medicamentos antiepilépticos, podendo levar ao aumento da freqüência de crises.

    Alguns medicamentos poderão afetar o desenvolvimento do bebê. Em muitos casos, o médico poderá adequar o tratamento, de maneira que o risco seja o menor possível. A maioria das mulheres com epilepsia tem gravidez normal e crianças saudáveis.

    Se estiver apresentando freqüência elevada de crises, é aconselhável o cuidado do bebê sob supervisão. Se as crises estiverem controladas, não haverá dificuldade para cuidar do bebê. Existem algumas recomendações que poderão ser úteis.

Amamentação

    Todas as mulheres deverão amamentar seus filhos, inclusive as portadoras de epilepsia. No entanto, devem tomar alguns cuidados, como amamentar seu filho acomodada no chão forrado com cobertores, colchas ou almofadas, para evitar que a criança se machuque caso caia do colo se a mãe apresentar uma crise.

    A falta de sono e o cansaço podem aumentar as crises, por isso recomenda-se que se faça uso de mamadeira intercalada com o peito.

    Após a amamentação, observe se o bebê apresenta sonolência excessiva ou agitação, porque o medicamento antiepiléptico pode estar interferindo no seu comportamento através do leite.

Transporte do bebê

    A mãe deve evitar o uso de suporte corporal (baby-bag). O transporte da criança deve ser feito sempre no carrinho.

Banho

É mais seguro deixar a banheira do bebê no chão e com pouca água. Dar preferência ao uso do chuveirinho.

Troca de roupas

É aconselhável trocar as fraldas e outras peças de roupa no bebê preferencialmente em locais baixos ou no chão, para que ele não se machuque no caso de a mãe ter uma crise.

 

 

EPILEPSIA E ESPORTES

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    A prática esportiva é uma atividade importante em todas as idades por ser agradável e ajudar a manter a saúde, sendo particularmente importante para as crianças e jovens, pois auxilia na aprendizagem e estimula o espírito de equipe.

Infelizmente muitos pais e professores limitam desnecessariamente as atividades esportivas de pacientes epilépticos, por medo de que possa ocorrer alguma lesão. Muitos atletas famosos têm epilepsia. De modo geral, Ter epilepsia não implica em diminuição da habilidade para a prática de esportes, e não existe evidência de que a fadiga física possa aumentar a freqüência de crises epilépticas.

O bom senso deve prevalecer na escolha das atividades esportivas para os portadores de epilepsia. Deve ser avaliado o tipo de crise e sua freqüência para a escolha do esporte específico.

Deve ser evitada qualquer atividade que envolva riscos potenciais no caso de perda de consciência, ou com alto risco de traumatismo craniano (mergulho e alpinismo).

- Esportes permitidos (sem restrições): Aeróbica, Corrida, Golfe, Tai-chi-chuan, Balé, Dança, Handeball, Boliche, Futebol e Pingue-pongue;

- Esportes possíveis (com precauções, incluindo supervisão): Basquete, Pesca, Ciclismo, Patinação, Canoagem, Tênis/Squash, Vela, Natação, Voleibol, Equitação e Capoeira;

- Esportes proibidos: Boxe, Esqui aquático, Surf, Pára-quedismo, Esgrima, Alpinismo, Wind surf, Mergulho, Salto em altura e Artes marciais .

 

 

COMO POKEMON PODE DESENCADEAR ATAQUES EPILÉPTICOS

 

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 Apenas 3% dos pacientes epilépticos é foto sensível, ou seja, estímulos luminosos provenientes da TV, vídeo-games e alguns padrões geométricos fortes são capazes de desencadear ataques epilépticos. Foi o que aconteceu após a apresentação de um episódio do desenho infantil Pokemon. Mais de 650 crianças no Japão foram levadas ao hospital devido ataques epilépticos induzidos pela luz emitida pelo Pikachu. Muitos adultos relataram que a luz emitida pelo personagem fez com eles piscassem imediatamente, aludindo assim ao efeito provocado nas crianças.